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Estamos em Julho de 2022 e, temos novas tabelas de IRS

O Governo Português divulgou em Diário da República as novas Tabelas IRS para 2022, com aplicação a partir de dia 1 de Julho. Uma das novidades que se destaca para este ano é a subida do valor a partir do qual se começa a descontar IRS, que começa nos 710 euros. Saiba neste artigo, as informações necessárias sobre a taxa que se aplica a si e como poderá calcular o valor que vai reter.

A mais recente actualização das tabelas afecta os rendimentos de trabalho dependente a partir deste mês de Julho de 2022, verificando-se neste caso dois períodos aplicáveis (Janeiro/Fevereiro e de Março em diante).

O que é as tabelas de IRS e qual a sua importância?

Através das tabelas de IRS os contribuintes podem consultar o valor da taxa de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares que vai ser aplicada directamente ao seu rendimento bruto. Na sua analise e cálculo é importante ter em conta vários fatores como: a fonte dos seus rendimentos (se é trabalhador por conta de outrem ou pensionista), o seu estado civil, se tem dependentes ou se possui alguma incapacidade.

Elementos a considerar

Não se paga a mesma taxa em todo o território Português. Os valores das taxas nas tabelas de IRS têm variação de acordo a sua região, existindo tabelas específicas para Portugal Continental, Açores e Madeira.

Ora, de que forma é que isto se traduz?

Quanto maior for o seu rendimento bruto, maior será o valor da taxa que irá pagar. Depois existem vários fatores que aliviam um pouco os escalões como por exemplo se for casado e se tiver dependentes, sendo fatores também que influenciam o valor do montante destinado aos descontos IRS.

Se necessitar de calcular a percentagem do seu ordenado ou pensão que será retida na fonte para efeitos do IRS, deverá consultar obrigatoriamente estas tabelas.

A retenção é aplicada de forma automática pela entidade patronal no momento do processamento salarial, não sendo este um procedimento da responsabilidade dos trabalhadores por conta de outrem.

Dicas para ler a tabela de IRS 2022?

Por vezes, pode ser complicado perceber como é que os respectivos valores na tabela de retenção do IRS podem impactar o valor que vai receber no final do mês.

Para compreender melhor, vamos passo a passo:

1.º Passo: Veja qual a tabela que corresponde à sua situação fiscal
Existem nove tabelas de consulta, embora só precise consultar uma delas, a que lhe corresponde, para compreender melhor a sua situação fiscal.

Se for trabalhador dependente, ou seja, trabalha em nome de outrem, então a tabela que lhe interessa será uma das seis primeiras. Se não sofrer de nenhuma incapacidade, então será a tabela I, II, ou III, consoante a sua situação matrimonial:

Tabela I – Se não for casado;
Tabela II – Se for casado e se for o único titular (se o seu cônjuge não for trabalhador dependente);
Tabela III – Se for casado e se forem os dois titulares.

Por sua vez, os portadores de deficiências devem considerar as tabelas IV a VI, mais uma vez, consoante o seu estado civil. A tabela IV, caso não seja casado, a tabela V, se for casado mas é o único titular, e a tabela VI, se for casado e ambos os cônjuges forem titulares.

Se for pensionista, as tabelas que lhe interessam são as seguintes:

Tabela VII – Se for titular de uma pensão;
Tabela VIII – Se for titular de uma pensão e sofra de uma deficiência;
Tabela IX – Se for titular de uma pensão e sofra de uma deficiência devido ao seu serviço nas forças armadas;
Tome nota
Para efeitos de IRS, quem recebe uma pensão de alimentos não se enquadra na condição de pensionista.

Pode consultar abaixo a tabela do seu interesse:

2.º Passo: Consulte o seu rendimento mensal bruto
Para apurar qual o valor que vai ser retido para efeitos de IRS necessita de saber qual é o seu vencimento mensal bruto. As tabelas incluem as taxas consoante o número de dependentes que tenha no seu agregado familiar (filhos, adoptados e enteados não emancipados que estejam à tutela de maior).

Isto, em termos práticos, traduz-se na seguinte forma: imagine que é trabalhador dependente e tem um rendimento mensal bruto de 1500 euros, não sofre de deficiência, é casado, o seu cônjuge é igualmente titular e tem dois dependentes no seu agregado familiar.

Neste caso, estaria sujeito à tabela III, e teria de reter com uma taxa de 14,6%.

Para pensionistas, este processo resulta de uma forma semelhante. Basta consultar o valor da pensão que recebe e ver a taxa que será aplicada. Esta pode variar se for ou não casado, ou se é o único titular na relação. De notar também que, por cada dependente a cargo, a taxa é reduzida por meio ponto percentual.

3.º Passo: Compare com o ano anterior
Se consultar as tabelas referentes ao ano anterior, disponibilizadas no Portal das Finanças, pode calcular o valor dos descontos IRS e perceber se vai, de facto, receber menos ou mais de imposto este ano.

Partindo do exemplo anterior, com uma retenção de 14,6% em 2022, verifica-se que, se avaliarmos o mesmo caso conforme as tabelas IRS do ano 2021, a taxa aplicável seria de 14,7%. Ou seja, há uma diminuição de 0,1 p.p. na taxa.

Uma vez que o valor retido para IRS em 2022 será ligeiramente mais baixo, como consequência, o eventual reembolso do IRS em 2023 também será mais reduzido.

Quais são os pontos mais importantes a retirar?
O aumento do valor mínimo de referência para a aplicação da taxa de IRS, de 686 para 710 euros, é uma resposta ao aumento do salário mínimo nacional em 2022, medida esta que obrigou ao ajustamento das tabelas de retenção na fonte de IRS.

Para o ano de 2022 houve um recuo ligeiro nas taxas de IRS a aplicar, sendo que as reduções registadas variam entre os 0,1 pontos percentuais (p.p.), em patamares salariais mais baixos, e mais de 1 p.p., para rendimentos mensais mais elevados.

O ajuste das taxas de retenção das tabelas IRS não significa que irá pagar menos de imposto. O que acontece é que a redução do valor a reter em 2022 vai resultar numa diminuição dos descontos IRS e, por consequente, num montante mais baixo a receber em 2023, quando as suas contas forem acertadas com o Fisco.

Se pretende contratar um crédito à habitação ou renegociar o empréstimo que tem junto do seu banco deve considerar as várias opções de taxa de juro. Estas podem ser taxas fixas ou variáveis. No momento de decidir se pretende uma taxa fixa ou variável para o seu crédito deve pesar os prós e os contras de cada uma das opções.

Em breve, a taxa de juro diretora, fixada pelo Banco Central Europeu (BCE), poderá aumentar, possivelmente ainda em 2022. Esta subida terá impacto na taxa de juro Euribor que é utilizada como referência pela generalidade das instituições financeiras a operar em Portugal. Os juros dos empréstimos para crédito à habitação estão habitualmente indexados à taxa Euribor.

O que significa que, se a taxa Euribor varia – para cima ou para baixo – também a sua prestação se altera. E em breve poderá começar a subir. As famílias com créditos à habitação indexados à Euribor a três, seis ou doze meses irão sentir um aumento na prestação da casa. As famílias que optaram por taxa fixa vão continuar a pagar o mesmo que anteriormente.

Compreenda neste artigo quais as diferenças, vantagens e desvantagens de optar por uma taxa fixa ou variável.

1. O que são e quais as diferenças entre as taxas de juro fixa e variável?

A escolha da taxa de juro fixa ou variável é uma das decisões importantes a tomar aquando da contratação (ou renegociação) de um crédito à habitação. Segundo o Banco de Portugal, a maioria dos empréstimos no país tem taxa de juro variável. Quando a opção é taxa de juro fixa esta aplica-se normalmente durante alguns anos.

Taxa de juro variável

A taxa de juro variável resulta da soma do indexante ou taxa de referência (Euribor) e o spread (o lucro do banco). Aquando da negociação do contrato, o cliente escolhe a indexação (as mais frequentes são a três ou seis meses). Isto significa que de três em três meses ou de seis em seis meses a taxa de juro do empréstimo será revista e, por consequência aumentar, diminuir ou manter-se durante os próximos três ou seis meses.

A outra componente da taxa de juro é o spread que é definido pela instituição de crédito com base no risco de crédito do cliente, garantias do empréstimo e o valor do imóvel. Além disso, o spread pode também baixar mediante a aquisição de outros produtos ou serviços financeiros através da instituição bancária, as chamadas vendas cruzadas.

Taxa de juro fixa

A taxa de juro fixa, como o próprio nome indica, mantém-se inalterada durante o período acordado com a instituição de crédito. Ou seja, independentemente das flutuações das taxas de juro – nomeadamente a Euribor – o valor da prestação que paga mensalmente ao banco não se altera.

Em regra, a prestação de um empréstimo a taxa de juro fixa é mais elevada do que a prestação indexada à Euribor, porque o cliente está, no fundo, a pagar pela segurança de não ver a sua prestação aumentada. Pelo contrário, se a Euribor baixar, a prestação irá manter-se. Por isso, deve ponderar bem antes de optar por esta taxa.

O valor da taxa de juro fixa é definido com referência à taxa fixa praticada no mercado interbancário, a taxa swap.

Qual a melhor opção: taxa fixa ou variável?

Como todas as questões complexas, depende. Com a taxa variável, a mais comum, enquanto a taxa de juro Euribor se mantém baixa a prestação irá igualmente manter-se baixa. Mas, e se começar a subir?

Recorde-se que em 2008 e nos anos seguintes, em plena crise provocada pelo mercado subprime nos EUA, as taxas de juro, incluindo a Euribor, subiram exponencialmente o que levou ao aumento substancial das prestações de crédito à habitação, afetando muitas famílias também em Portugal. A intervenção dos bancos centrais conseguiu estancar a subida das taxas de juro que se têm mantido baixas desde 2012.

Mas as taxas de juro poderão voltar a subir, como avançam os peritos, apontando para que a taxa Euribor não supere o 1% nos próximos anos.

A taxa fixa é tipicamente mais elevada do que a taxa variável, mas antecipando o futuro, poderá estar na altura de considerar mudar. Neste momento as taxas estão baixas e poderá ser o momento ideal para optar pela taxa fixa.

O que considerar quando pondera alterar a taxa de juro escolhida?

A decisão deverá ser tomada em família, tendo em conta algumas variáveis, nomeadamente o rendimento disponível e o esforço para contemplar um aumento na prestação.

A taxa fixa será, no entanto, uma segurança caso a Euribor suba muito. Nesse caso, a prestação poderá inclusivamente ficar mais baixa do que empréstimos semelhantes indexados.

A mudança não deve ser feita de ânimo leve. Por exemplo, se pretender futuramente amortizar o seu empréstimo, as comissões de amortização antecipada costumam ser mais elevadas no caso da taxa fixa (2%) do que com uma taxa variável (0,50%). A comissão de amortização antecipada é quatro vezes mais elevada no caso da taxa fixa.

Os especialistas alertam ainda para uma outra situação: mudar de taxa variável para taxa fixa é simples. Já o contrário é mais complicado.

Fale com o seu banco, peça simulações, aconselhe-se com os intermediários de crédito da MaxFinance, e tome uma decisão informada. Os profissionais de intermediação de crédito podem apresentar-lhe as condições mais vantajosas quer para novos créditos à habitação quer na renegociação desses créditos, além de conhecerem o mercado como ninguém.

Veja ainda: Sabe o que é e o que faz um intermediário de crédito?

Taxa fixa ou variável: quais são as vantagens e as desvantagens

Optar entre uma taxa fixa ou variável requer analisar os riscos de cada uma delas.

Se pretende contratar um crédito à habitação ou renegociar o empréstimo que tem junto do seu banco deve considerar as várias opções de taxa de juro. Estas podem ser taxas fixas ou variáveis. No momento de decidir se pretende uma taxa fixa ou variável para o seu crédito deve pesar os prós e os contras de cada uma das opções.

Em breve, a taxa de juro diretora, fixada pelo Banco Central Europeu (BCE), poderá aumentar, possivelmente ainda em 2022. Esta subida terá impacto na taxa de juro Euribor que é utilizada como referência pela generalidade das instituições financeiras a operar em Portugal. Os juros dos empréstimos para crédito à habitação estão habitualmente indexados à taxa Euribor.

O que significa que, se a taxa Euribor varia – para cima ou para baixo – também a sua prestação se altera. E em breve poderá começar a subir. As famílias com créditos à habitação indexados à Euribor a três, seis ou doze meses irão sentir um aumento na prestação da casa. As famílias que optaram por taxa fixa vão continuar a pagar o mesmo que anteriormente.

Compreenda neste artigo quais as diferenças, vantagens e desvantagens de optar por uma taxa fixa ou variável.

1. O que são e quais as diferenças entre as taxas de juro fixa e variável?

A escolha da taxa de juro fixa ou variável é uma das decisões importantes a tomar aquando da contratação (ou renegociação) de um crédito à habitação. Segundo o Banco de Portugal, a maioria dos empréstimos no país tem taxa de juro variável. Quando a opção é taxa de juro fixa esta aplica-se normalmente durante alguns anos.

Taxa de juro variável

A taxa de juro variável resulta da soma do indexante ou taxa de referência (Euribor) e o spread (o lucro do banco). Aquando da negociação do contrato, o cliente escolhe a indexação (as mais frequentes são a três ou seis meses). Isto significa que de três em três meses ou de seis em seis meses a taxa de juro do empréstimo será revista e, por consequência aumentar, diminuir ou manter-se durante os próximos três ou seis meses.

A outra componente da taxa de juro é o spread que é definido pela instituição de crédito com base no risco de crédito do cliente, garantias do empréstimo e o valor do imóvel. Além disso, o spread pode também baixar mediante a aquisição de outros produtos ou serviços financeiros através da instituição bancária, as chamadas vendas cruzadas.

Taxa de juro fixa

A taxa de juro fixa, como o próprio nome indica, mantém-se inalterada durante o período acordado com a instituição de crédito. Ou seja, independentemente das flutuações das taxas de juro – nomeadamente a Euribor – o valor da prestação que paga mensalmente ao banco não se altera.

Em regra, a prestação de um empréstimo a taxa de juro fixa é mais elevada do que a prestação indexada à Euribor, porque o cliente está, no fundo, a pagar pela segurança de não ver a sua prestação aumentada. Pelo contrário, se a Euribor baixar, a prestação irá manter-se. Por isso, deve ponderar bem antes de optar por esta taxa.

O valor da taxa de juro fixa é definido com referência à taxa fixa praticada no mercado interbancário, a taxa swap.

Qual a melhor opção: taxa fixa ou variável?

Como todas as questões complexas, depende. Com a taxa variável, a mais comum, enquanto a taxa de juro Euribor se mantém baixa a prestação irá igualmente manter-se baixa. Mas, e se começar a subir?

Recorde-se que em 2008 e nos anos seguintes, em plena crise provocada pelo mercado subprime nos EUA, as taxas de juro, incluindo a Euribor, subiram exponencialmente o que levou ao aumento substancial das prestações de crédito à habitação, afetando muitas famílias também em Portugal. A intervenção dos bancos centrais conseguiu estancar a subida das taxas de juro que se têm mantido baixas desde 2012.

Mas as taxas de juro poderão voltar a subir, como avançam os peritos, apontando para que a taxa Euribor não supere o 1% nos próximos anos.

A taxa fixa é tipicamente mais elevada do que a taxa variável, mas antecipando o futuro, poderá estar na altura de considerar mudar. Neste momento as taxas estão baixas e poderá ser o momento ideal para optar pela taxa fixa.

O que considerar quando pondera alterar a taxa de juro escolhida?

A decisão deverá ser tomada em família, tendo em conta algumas variáveis, nomeadamente o rendimento disponível e o esforço para contemplar um aumento na prestação.

A taxa fixa será, no entanto, uma segurança caso a Euribor suba muito. Nesse caso, a prestação poderá inclusivamente ficar mais baixa do que empréstimos semelhantes indexados.

A mudança não deve ser feita de ânimo leve. Por exemplo, se pretender futuramente amortizar o seu empréstimo, as comissões de amortização antecipada costumam ser mais elevadas no caso da taxa fixa (2%) do que com uma taxa variável (0,50%). A comissão de amortização antecipada é quatro vezes mais elevada no caso da taxa fixa.

Os especialistas alertam ainda para uma outra situação: mudar de taxa variável para taxa fixa é simples. Já o contrário é mais complicado.

Fale com o seu banco, peça simulações, aconselhe-se com os intermediários de crédito da MaxFinance, e tome uma decisão informada. Os profissionais de intermediação de crédito podem apresentar-lhe as condições mais vantajosas quer para novos créditos à habitação quer na renegociação desses créditos, além de conhecerem o mercado como ninguém.

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